Um relatório da Agência Internacional de Energia (AIE) revela que, até 2026, 37% da geração de energia elétrica mundial será de fontes renováveis, como a energia solar.
Segundo a AIE, “a energia solar fotovoltaica é hoje a única tecnologia de energia renovável no caminho certo com o cenário Net Zero Emissions by 2050 (NZE). O uso de energia eólica, hídrica, geotérmica, solar térmica e oceânica precisa se expandir significativamente mais rápido para entrar no caminho certo”.
A agência diz ainda:
- Em 2024, a energia eólica e a energia fotovoltaica, em conjunto, geram mais eletricidade do que a energia hidroeléctrica;
- Em 2025, as energias renováveis ultrapassarão o carvão para se tornarem a maior fonte de produção de eletricidade;
- A energia eólica e a energia solar fotovoltaica ultrapassam, cada uma, a produção de electricidade nuclear em 2025 e 2026, respectivamente;
- Em 2028, as fontes de energia renováveis representam mais de 42% da produção mundial de eletricidade, com a quota da energia eólica e solar fotovoltaica a duplicar para 25%.
“A produção fotovoltaica aumentou um recorde de 270 TWh (um aumento de 26%) em 2022, atingindo quase 1.300 TWh. Demonstrou o maior crescimento absoluto de geração de todas as tecnologias renováveis em 2022, ultrapassando a energia eólica pela primeira vez na história. Esta taxa de crescimento de geração corresponde ao nível previsto de 2023 a 2030, no Cenário Emissões Líquidas Zero, até 2050”, completa a AIE.
Energia solar no Brasil
“No total, a fonte solar possui atualmente 40 gigawatts (GW) de potência instalada operacional [no Brasil], somando as grandes usinas solares e os sistemas de geração própria de energia. A tecnologia responde por 17,4% da matriz elétrica brasileira e tem contribuído de forma expressiva para a transição energética e a segurança do sistema elétrico nacional”, diz a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).
Rodrigo Sauaia, presidente executivo da ABSOLAR diz que a maior geração solar fotovoltaica, em sistemas solares de pequeno, médio e grande portes, coincide com os horários de altas temperaturas e maior consumo de eletricidade no Brasil. Com isso, a fonte solar ajuda, na prática, a diminuir a pressão sobre o sistema elétrico nacional, contribuindo para diminuir custos sistêmicos que seriam pagos pelos consumidores do país.
“A fonte solar fotovoltaica tem sido cada vez mais fundamental no suporte ao Sistema Interligado Nacional (SIN) em momentos de elevação das temperaturas, um desafio que pode se tornar ainda mais frequente com o aquecimento global em curso. Além de proteger o bolso do consumidor, a energia solar evita as emissões de gases de efeito estufa na geração de eletricidade do país, pois é uma fonte que não emite nenhum gás, líquido ou sólido durante a sua operação”, explica.
Vantagens da Energia Solar
“Além de proteger o bolso do consumidor, a energia solar evita as emissões de gases de efeito estufa na geração de eletricidade do país, pois é uma fonte que não emite nenhum gás, líquido ou sólido durante a sua operação”, diz Carlos Dornellas, diretor técnico regulatório da ABSOLAR.
De modo geral:
- Não libera gases;
- Não produz ruídos;
- Não polui o ar;
- Não polui a terra;
- Não polui a água;
- Não interfere no aquecimento global.
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