É cada vez mais recorrente, ao redor do mundo, que grandes instalações esportivas sejam abastecidas por energia solar e os megaeventos realizados em 2024 comprovam isso.
A Vila Olímpica construída para abrigar os atletas que disputaram medalhas nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos em Paris-2024 é um exemplo de projeto único, ecologicamente correto e focado no futuro, com painéis solares instalados nos telhados das residências dos atletas.
A Eurocopa, realizada na Alemanha, e a Copa América, nos Estados Unidos, nos meses de junho e julho de 2024, também se utilizaram da sustentabilidade da energia limpa para abastecer as arenas e estádios utilizados durante as partidas.
Enquanto na competição de seleções europeias, organizada pela União das Associações Europeias de Futebol (UEFA), foram cinco estádios de dez com sistemas próprios de geração fotovoltaica – inclusive o histórico Estádio Olímpico de Berlim –, no torneio da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) sete estádios contam com essa tecnologia, com destaque para o MetLife Stadium, com capacidade para 82,5 mil pessoas.
Conheça a seguir algumas das principais instalações esportivas pelo Brasil e pelo mundo onde a sustentabilidade, a redução de custos, a tecnologia de ponta e outras vantagens da energia solar estão aliadas com uma arquitetura belíssima e muito conforto para receber atletas e público.
Centro Aquático – Paris, França
Utilizado para receber as provas de nado sincronizado, polo aquático e saltos ornamentais nos Jogos Olímpicos de Paris-2024, o Centro Aquático da capital francesa é considerado um dos exemplos mais bem definidos sobre responsabilidade ambiental daquela que é chamada de competição olímpica mais sustentável de todos os tempos.
Com capacidade para cinco mil lugares, o centro possui uma estrutura de mais de 4 mil painéis solares no telhado, usados para aquecer a água da piscina até 27ºC.
Um dos parques solares urbanos mais importantes da França, o complexo aquático se tornou uma referência em termos de energia, com 90% de sua geração sendo de fontes renováveis.
Além disso, o local foi projetado para ser uma instalação de baixo carbono e alta eficiência energética, com materiais ecológicos e sustentáveis.
Outra boa notícia sobre a sustentabilidade olímpica é que uma usina solar flutuante foi instalada no rio Sena, com capacidade de produzir 78 kWh de eletricidade utilizando uma área de 400 m².
O legado de sustentabilidade em Paris-2024 também contou com o projeto da Vila Olímpica e Paralímpica, onde as delegações do mundo inteiro ficaram instaladas durante os dias de disputa.
O lugar foi construído a partir de uma combinação de estruturas permanentes e temporárias, enfatizando a eficiência energética e fontes de energia renováveis.
Estádio Nacional – Pequim, China
O Estádio Nacional de Pequim, também conhecido mundialmente como “Ninho de Pássaro” por causa de sua arquitetura distinta projetada pelos suíços Jacques Herzog e Pierre de Meuron, é uma instalação esportiva pioneira em abraçar a bandeira da sustentabilidade por meio da energia solar.
Construído para os Jogos Olímpicos de 2008 e com uma arquitetura inspirada na natureza e na milenar filosofia chinesa, o estádio com capacidade para mais de 90 mil pessoas tem a sua impressionante cobertura revestida de painéis solares que geram uma quantidade significativa de energia limpa.
Há, ainda, um sistema de alta tecnologia que recolhe a água da chuva usada para regar o gramado.
Estádio Solar de Kaohsiung – Kaohsiung, Taiwan
A palavra “solar” já no nome não nega: o Estádio Solar de Kaohsiung, em Kaohsiung, Taiwan, carrega o título de primeiro do mundo 100% movido a energia solar.
Com um estilo futurista, o Estádio Solar tem um teto recoberto por mais de 8,8 mil placas solares, que fornecem energia suficiente para as 3,3 mil lâmpadas que iluminam o estádio e mais dois telões gigantes que transmitem os jogos.
Um modelo de eficiência energética e sustentabilidade, o estádio com capacidade para 55 mil espectadores pode gerar até 1,15 gigawatts/hora de eletricidade por ano, suficiente para abastecer até 80% de seu entorno.
Stade de Suisse – Berna, Suíça
Construído na cidade de Berna, na Suíça, o Stade de Suisse tem o recorde de painéis solares entre os estádios de futebol no mundo.
Segundo maior estádio do país com capacidade para 32 mil torcedores e casa do Young Boys, ele foi inaugurado em 30 de julho de 2005, sendo construído no lugar do antigo Estádio Wankdorf, palco da Copa do Mundo de 1954.
A instalação esportiva tem um sistema de 12 mil m² de células fotovoltaicas que gera 700 mil kWh, o que o torna autossuficiente em energia
Além de ser um estádio de futebol, o Stade de Suisse também é uma arena multifuncional, com centro de negócios, comércio e palco de grandes eventos culturais.
Maracanã – Rio de Janeiro, Brasil
Um dos estádios de futebol mais famosos do mundo, o carioca Maracanã (Estádio Mário Filho) é um exemplo de arena esportiva no país a usar a energia solar.
O Maracanã recebeu como parte das reformas para a Copa do Mundo de 2014 um sistema com 1.552 módulos solares, que cobrem uma área de 2.380 m² localizados na borda do anel da cobertura do estádio e são capazes de gerar 500 MWh por ano.
A energia gerada na instalação esportiva é comercializada pela Light, empresa fornecedora da energia elétrica no Rio de Janeiro, e que assumiu o gerenciamento e a manutenção do sistema.
Mineirão – Belo Horizonte, Brasil
O Estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão, foi o primeiro estádio do mundo que sediou uma partida da Copa do Mundo (Colômbia x Grécia, em 14 de junho de 2014) operando com uma usina solar de 1,42 MWp.
São cerca de seis mil módulos e toda a energia gerada é injetada na rede de distribuição da Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) para ser comercializada.
A energia elétrica gerada pelas placas solares é suficiente para alimentar cerca de 60 mil residências.
Mané Garrincha – Brasília, Brasil
Remodelado para a Copa de 2014 e com uma capacidade para 70 mil torcedores, o novo estádio Mané Garrincha apresenta desde então um sistema de captação de energia solar de 2,5 MWp instalado no perímetro de sua cobertura.
Os painéis fotovoltaicos ocupam cerca de 15 mil m², ou seja, 75% da área de concreto da cobertura. Assim como no Mineirão, a energia elétrica gerada é suficiente para alimentar cerca de 60 mil residências.
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